data-filename="retriever" style="width: 100%;">Arquivo pessoal
Manoel Ulisses Lemos, 96 anos, nasceu em Vila Nova do Sul. Foi na pequena cidade que ele conheceu a mulher, Alvarina Gomes Lemos, falecida em 2008. O namoro entre vizinhos, resultou em casamento e, foi em São Gabriel, que eles iniciaram a vida a dois.
Do relacionamento, que durou cerca de 50 anos, vieram os sete filhos, Idelma, falecida, Izelma, Itamar, Itajar, Isabel e Adão Iraclides, que, devido a uma promessa, foi o único dos irmãos que não tem a letra "i" na inicial do nome. Devido a problemas de saúde de Alvarina, o casal se mudou para Santa Maria, em busca de recursos médicos.
No Coração do Rio Grande, Manoel trabalho como pedreiro, profissão com a qual criou os filhos. Os 13 netos e seis bisnetos completavam a alegria do idoso.
Isabel recorda com carinho de cada momento ao lado do pai, de quem já sente muita falta.
- Ele foi exemplo de alegria, persistência e honestidade. Soube aproveitar a vida e, mesmo aos 96 anos, era lúcido.
Segundo a neta Raquel, Manuel era bem-humorado e adorava ter a família por perto para uma boa conversa:
- O vô não abria mão de uma taça de vinho tinto colonial gelado. Gosto de lembrar das brincadeiras que meus primos e eu fazíamos na casa dele. Entre essas peripécias, quando estávamos juntos, roubávamos a bicicleta dele. Andávamos bastante, até o vô dar falta.
style="width: 100%;" data-filename="retriever">Arquivo pessoal
Luiz Paraguassu Rivas de Almeida, 57 anos, lembra do sogro como uma pessoa determinada, convicta das ideias que defendia e amoroso com filhos e netos.
- Manoel jamais desistiu de sonhar. Partiu para a morada com Deus na certeza de ter cumprido com êxito a missão que tinha na terra - comenta Luiz.
Manoel morreu em 1º de novembro, vítima de câncer. Ele foi sepultado no dia seguinte, no Cemitério São José, no Km 3 em Santa Maria.